quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
O pintinho pródigo
Num certo viveiro,onde viviam muitas galinhas e pintinhos,
havia muita fartura de ração e alface.
Mas numa cria incomum de uma das galinhas, um dos ovos pulava como se o pintinho quisesse fugir antes do tempo.
Os dias se passaram até que chegou a hora dos pintinhos quebrarem seus ovos e vir ao mundo. Todos pintinhos saíram muito calmos, exceto um, o daquele ovo que pulava, que deu um grande suspiro e disse:
-Até que em fim saí desta prisão!
Este pintinho sempre chegava primeiro no coxo para comer,e comia tanto que o papo parecia que ia estourar. Arrumava encrenca com todos outros pintinhos e se achava o melhor de todos.
Certo dia ele começou a pensar:
"Porque eu tenho que ficar preso neste viveiro, eu quero mais liberdade, estou cansado das broncas de mamãe galinha!!!", e então fugiu pela fresta da cerca.
Os dias se passaram e o pintinho cresceu correndo dos gatos.
Perdeu muita pena, mas engordou com a fartura de minhocas que conseguia achar sozinho.
Até o dia que bateu a solidão e a lembrança da tranquilidade e segurança que tinha antes, e então resolveu voltar, pensando:
- "É só encontrar a mesma fresta que fugi".
Ao voltar , finalmente encontrou a fresta, mas uma surpresa, não podia entrar pois tinha crescido e ficou com o pescoço entalado, sem haver quem o ajudasse.Até que o barulho e o alvoroço das galinhas e o desespero de não poderem fazer nada chamou a atenção do dono do viveiro que rapidamente foi ver o que ocorria.
-Ora, ora, o que vemos um franguinho no jeito!
Eu ia mesmo fazer frango no almoço!
E aquele pintinho descontente,
foi o almoço do dia.
Moral : Não abandone aqueles que te amam, pois o tempo passa e você pode se tornar o prato das sombras tenebrosas que rodeiam os que amam o que você tem.
História enviada por Edimilson
Fonte
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
A galinha cor-de-rosa
Era uma galinha cor-de-rosa,
Metida a chique, toda orgulhosa,
Que detestava pisar no chão
Cheio de lama do galinheiro.
Ficava no alto do poleiro
E quando saía do lugar,
Batia as asas para voar.
Mas seus pés acabavam na lama.
Aí armava o maior chilique,
Cacarejava, bicava o galo,
E depois, com ar de rainha,
Lavava os pés numa pocinha.
Duda Machado
As penas da galinha
Conta a história que uma senhora, certo dia, foi confessar-se e disse ao sacerdote que tinha difamado uma pessoa, mas estava arrependida de todas as difamações e calúnias. Queria o perdão de Deus e a penitência.
O padre disse à senhora:
– Você receberá o perdão, mas vou lhe dar uma penitência. Vá para casa, tome uma galinha, mate-a, tire as penas e coloque-as num saco, e depois traga as penas aqui para mim.
A senhora cumpriu a penitência: foi para casa, matou a galinha, tirou as penas e levou-as ao padre. E o padre disse:
– Você até agora cumpriu uma parte da penitência. Agora, gostaria que cumprisse a segunda parte. Vá à montanha mais alta que encontrar perto da cidade, e jogue as penas para o ar. Depois que o vento levar as penas para os quatro cantos da cidade, deve ter a paciência de recolhê-las, uma a uma.
A mulher, espantada com a penitência que o padre estava lhe dando, disse:
– Isso é impossível. Não conseguirei recolher todas as penas que o vento levar pelos quatro cantos da cidade.
O padre disse para a mulher:
– Minha senhora, assim são as calúnias e difamações. Quando você calunia uma pessoa, a calúnia se espalha por todos os cantos. E assim como é impossível recolher as penas, também é impossível recolher a propagação da maledicência e restaurar o bom nome de uma pessoa, quando alguém a difamou.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Por que o galo canta pela manhã?
Em um galinheiro existe apenas um galo para que não saia briga. Caso contrário, se fossem colocados dois ou mais animais juntos sairia confusão e restaria apenas um dos bichos.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
A peteca
A galinha passeia pelo jardim
Feliz e contente, espera o amanhecer
para ganhar milhos, ciscar e ser feliz
Entre hibiscos , violetas e jasmins
Imagina que a vida seria sempre assim
Um poleiro, um pintinho e um violão
Não fosse a nova fábrica de petecas,
tudo estaria bem e a vida seguiria seu curso.
Porém...
Numa tarde de primavera apareceu um homem
Correria pelo quintal ,penas por todo lado
C'est la vie!
Os colibris e as borboletas assistem a tudo espantados
Triste sina da pobre galinha,
Será que não estão a salvo nesse jardim também?
Nana Pereira